segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ESTUDO DE CASO 2 - MTV



Dependendo do horário em que sintonizar a MTV, a primeira emissora de TV segmentada no Brasil e presente em cerca de 250 municípios do país, você poderá ver desde um clipe do Só Pra Contrariar ou das Spice Girls até um do Prodigy ou do Sepultura. Para conquista um público bem maior, principalmente o da classe “C”, a “Emetevê” resolver diversificar e se popularizar. Assim, sua programação hoje é o oposto da fórmula que a consagrou, a de 70% de clipes internacionais, contra 30% de música brasileira. Segundo André Mantovani, presidente da MTV Brasil, a ideia foi “deixar de lado o conceito de que é preciso ser moderno ou alternativo para ser legal”. E principalmente, continuar a mostrar a vanguarda, “mas sem abrir mão de atender o gosto da maioria”.
O Supernova, por exemplo, para conseguir espaço, tirou 16 programas do ar, entre eles o Clássicos MTV, o Gás Total, o Hits MTV e o Cine MTV. Dividido em quatro edições diárias, ele é uma mostra do novo perfil da emissora. A primeira edição, voltada para o público de 15 a 34 anos, traz música nacional, notícias e vinhetas de utilidade pública. Já a segunda, que busca atrair meninas de 15 a 19 anos, mostra clipes de axé, pagode e dance music. A terceira direcionado aos meninos de 15 a 19 anos, passa vídeos de rock e rap nacionais e, finalmente a última edição traz música brasileira acompanhada de clipes de reggae e rock, visando atingir a faixa de 15 a 34 anos. O programa aboliu os intervalos comerciais de 3 minutos. Como explicou Guilherme Valentini, diretor de publicidade da MTV, os anúncios deixaram de ser “colados uns nos outros”. Para evitar o zapping resultante do controle remoto, agora apenas um anunciante aparece entre os clipes. Além disso, boa parte dos VJs personalistas foi demitida e programas altamente segmentados, como Furia (rock pesado), YO! (rap), Amp (música eletrônica) e Lado B (lançamentos alternativos), foram deslocados para as manhãs de sábado e domingo ou para a madrugada.
Críticas não faltaram. Disseram que a MTV estava deixando “de ser uma opção de vanguarda da música para ser mais um canal a apostar na MPB de qualidade duvidosa, mas de vendagem estrondosa e de execução maciça nas rádios FM”. Chamaram-na de rádio AM (por usar a formula “música, locução ao vivo e ouvintes mandando beijos para amigos do bairro”) e até “Turma da Xuxa” (devido à ênfase dada a artistas que fazem sucesso entre crianças). Por fim, afirmaram que a mudança não procurava “valorizar a musica nacional, mas sim ir atrás das prioridades das grandes gravadoras”, não importando quem fosse o artista.
Todas as mudanças foram fundamentadas em pesquisas, mas, evidentemente, toda transição é difícil. Zico Goes, diretor de Programação Não-Musical da MTV, descreve essa fase da emissora da seguinte maneira: “Conseguimos unir um pouco do que as pessoas querem ver com aquilo que ainda não sabem que gostariam de ver”. Cris Lobo, diretor de Programa Musical, complementou: “Haverá uma surpresa visual e os telespectadores vão acostumar-se rapidamente”.
Entretanto, outros afirmaram que, se a nova estratégia desse certo e a MTV atraísse uma grande parte do público jovem da classe “C”, a emissora poderia estar dando “um tiro no pé” com possível perda do seu status e da imagem que dispunha junto a 6 milhões de jovens das classes “A” e “B” – consumidores de diversos produtos com a marca MTV estampada, como cadernos, cartões de crédito e o Beeper MTV, um serviço de pager em parceira com a Motorola do Brasil e a PageNet. Uma pesquisa realizada para o lançamento da MTV Creditcard, com 2.200 estudantes entre 16 a 25 anos, comprova o alcance e o poder da marca: um em cada dois entrevistados assistia à programação da MTV.
Será que a classe “C”, o novo público-alvo, trocará suas novelas diárias por videoclipes? Conseguirá a MTV agradar a gregos e troianos? Ou a melhor escolha não seria exatamente o oposto: segmentação completa, transformações em TV paga e mais programas adultos?

Fontes: Marketing - Criando Valor para o cliente (autor Churchill)
O estado de S. Paulo, “MTV quer conquistar classe “C””, 28 de fevereiro de 1999 “onda teen varre mercado e aproxima MTV de Xuxa”, 27 de maio de 1999 e “Crise faz MTV virar uma grande rádio AM”, 7 de março de 1999. E Revista Época, edição 41, “MTV do B”, 1º ded maço de 1999.


Perguntas

1. Quais poderão ser as consequências do novo posicionamento da MTV? (lembre-se dos diversos públicos que ela deve atender? Agência de publicidade e anunciantes, gravadoras, licenciadores de produtos, além de antigos e novos telespectadores - Stakeholders)
2. A MTV apresentava grande lealdade de marca com seu antigo público, que funcionava como formador de opinião para o resto dos jovens. O que ela pode fazer para não perder esse segmento para outros canais, como o MCM da DirectTV (atualmente Sky), e continuar a criar valor para ele?
3. Com base na tendência de popularização da programação da televisão brasileira, discuta as vantagens e desvantagens de se ter uma emissora segmentada.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Trabalho de Marketing e Telemarketing

Olá Galera,

Notícia boa! Não teremos prova....mas sim trabalhos... abaixo vou falar do primeiro trabalho.
Segue abaixo a descrição do trabalho que é o "estudo de caso" juntamente com o "projeto" a serem feitos e entregues num prazo de uma semana contados a partir do anúncio em sala. Gostaria de fazer as seguintes observações:
Estudo de Caso - vocês devem lê-lo e responderem as perguntas que vem logo abaixo do texto
Projeto - fazer os seguintes comentários conforme descrito.
Duvidas - entrem em contato por e-mail ( delleonsilva@ig.com.br )

ESTUDO DE CASO – CRIANDO VALOR PARA SHOPPINGS

Em muitos lugares do mundo, os Shopping Centers enfrentam uma fase ruim por não conseguir atrair novos negócios – lojas desejando alugar espaços – ou os consumidores de que precisam para sobreviver e ter lucros.
Um Shopping que enfrentou esse problema foi o Metthuen Mall em Massachusetts, onde as lojas de departamentos ficaram vazias e as lojas menores mal podiam se manter. Nessas circunstâncias, o proprietário do Shopping, Metlife, decidiu adotar uma abordagem diferente para oferecer valor aos varejistas e consumidores. Metlife alugou para Marvin Getman – Presidentes de uma organização que cria exposições comerciais e promoções – um espeço de 13.940 metros quadrados, que foi chamado de Valley Expo Center.

O Expo Center começou a promover eventos como exposições de barcos, utilidades domésticas, carros de passeio, artigos para noivas, feiras de artesanato e, até mesmo, um bazar. Em vez de ter de viajar para cidades maiores para participar de tais eventos, os residentes das comunidades circunvizinhas poderiam chegar com facilidade ao Shopping, desfrutar o estacionamento grátis, ter fácil acesso à praça de alimentação e descansar. Todos esses fatores criaram valor para as lojas do Shopping, atraindo compradores potenciais.
Esse tipo de atenção ao que os compradores querem e ao que os varejistas precisam foi utilizado em outros Shoppings também. Alguns Atraíram locatários inusitados, como bibliotecas, bancos, centros médicos, museus e centros de atendimento infantil. Outros chegaram, até mesmo, a formar clubes de caminhadas diárias para cidadãos idosos, que desejam se exercitar em um ambiente seguro e controlado e aumentar seu círculo social. O fato de esses Shoppings estarem assumindo características do antes esquecido centro comercial não é acidental: os desenvolvedores de Shopping Centers perceberam que muitos compradores sentem falta da conveniência e do aspecto social de fazer compras sem seu próprio centro comercial municipal. “O verdadeiro ganhador nesse tipo de situação é o consumidor”, diz Mark Schoife, porta-voz do Conselho Internacional de Shopping Centers.

Varejistas e desenvolvedores de Shopping também ganham. Ao adotar a abordagem do valor para o marketing do estabelecimento, criam trocas que se traduzem em lucros.

Fonte: Livro Criando Valor para o cliente (autor Churhill)
Explore mais procurando “Shoppings, Valor” ou “Malls, Value” na internet


Perguntas
1. Você acha que a instalação de um centro de exposições acrescentaria valor a qualquer Shopping Center? Justifique
2. Além dos tipos de eventos mencionados acima que outros você acha que poderiam acrescentar valor ao Shopping?
3. Você gosta de fazer compras em Shopping Center? Por que? As lojas oferecem produtos ou serviços que você deseja ou precisa? Os custos temporais são muito altos (isto é, você tem de se deslocar por uma distância muito grande)? Você obtém algum tipo de benefício pessoal ou experimental ao fazer compras num Shopping Center?

Elaborando um projeto

Para refletir sobre o marketing voltado para o valor, primeiro comece a pensar no que você valoriza. Em sua próxima ida ao supermercado, observe como a loja tenta criar valor para você e anote suas observações. Essas tentativas podem incluir cartazes de boas-vindas na porta, instalação de leitores de barras para ajuda-lo a conferir o preço de determinado produto, oferta de serviços de confeitaria por encomenda, informações sobre reduções de preços etc. Quando você anotar essas iniciativas, anote também sua reação a elas. Você acha que elas acrescentam valor a essa loja ou não? Anote as táticas que criam valor para você e faça recomendações por escrito sobre outras maneiras com que o supermercado, poderia oferecer valor para você como um cliente frequente.

Lembrando que o trabalho deve ser entregue num prazo de uma semana contados a partir do anúncio realizado em sala de aula, ok?

Abraço a todos, duvidas estou a disposição.

Att
Del Leon

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Resumo das Aulas

O que é Marketing?






Quando você observa as marcas acima, posso afirmar que você não tem as mesmas ideias (seja positiva ou negativas). Isso é devido ao Marketing que cada empresa trabalha na mente de seus consumidores através de várias ferramentas.

Max Gehringer, faz um definição bem resumida, mas exata sobre o que é marketing.
“Marketing é o conjunto de ferramentas que uma empresa usa para fazer com que seus produtos sejam conhecidos, apreciados e comprados“

Marketing estabelece uma relação de troca, mas o que troca no marketing?

É uma transação voluntária entre uma organização e um cliente, destinada a beneficiar ambos.

Exemplo:
Ao comprar um Nescau, clientes e empresa recebem benefícios: os clientes por desfrutarem do sorvete e a Nestlé pelo dinheiro ganho.

Outra pergunta, quem são os clientes no marketing?

=> Compradores Organizacionais
compradores de bens e serviços para as empresas, órgãos governamentais e outras instituições (hospitais) etc.
=> Consumidores
Compradores de bens e serviços para fins de consumo próprio ou presentear outras pessoas.

O profissional de marketing deve ter as seguintes noções básicas

NECESSIDADES
As necessidades de consumidores ou compradores organizacionais são as coisas necessárias para sobrevivência. Exemplo, os consumidores precisam/necessitam de comida e abrigo para sobrevivência, enquanto organizações podem precisar/necessitar de computadores para continuar funcionando.
É uma condição humana e institucional preexistente, no mercado de consumo de bens e serviços.

DESEJO
Os desejos incluem bens e serviços específicos – para satisfazer necessidades – e outros adicionais que vão além da sobrevivência.

Exemplo:
Os consumidores precisam de alimentos, o tipo específico de alimento pode ser um desejo, como um Big Mac.
Os consumidores não precisam de relógio para sobreviver, mas compram todo ano 500 mil unidade do relógio da marca Timex Ironman.

LEI DE OFERTA E DEMANDA
=> Oferta – são todos os produtos ou serviços que se têm disponível para pronta entrega.
=> Demanda – é a procura por um determinado produtos ou serviço, que têm grande utilidade para os consumidores. Pode ser motivado pela necessidade ou pelo desejo.
=> Lei da Oferta e Demanda – As necessidade são ilimitadas porém os recursos são limitados.

Para mais informações acesse o link abaixo:

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/conceitos-de-marketing/24803/


Para ver o video exibido em sala de aula acesse o site do youtube.com e digite no campo de pesquisa a frase "o que é marketing?" serão exibidos dois resultados com esse titulo é só assisti-lo:


Existem alguns conceitos de marketing, vejamos:

CONCEITO DE PRODUÇÃO (EM MASSA) - Geralmente utilizados pelas industrias
Visa produzir em larga quantidade para tornar o produto acessível e barato, nem sempre a qualidade é a prioridade.

CONCEITO DO PRODUTO - Geralmente utilizados pelas industrias
Visa produzir algo com qualidade e informar aos clientes que ele existe.

CONCEITO DE VENDA - Revendedores
Visa trabalhar atrelado com a lei da oferta e demanda, nesse contexto a oferta deve ser maior que a demanda ou no caso de produtos tecnológicos (que é um ambiente muito instável) os produtos se tornam obsoletos rapidamente e por isso existe liquidações e demais promoções

CONCEITO DE MARKETING - Geralmente utilizados pelas industrias
Visa construir produtos e serviços que atentam os necessidades e desejos dos consumidores.

CONCEITO DE CRIANDO VALOR - todas as empresas que se preocupam com a credibilidade da marca e a do produto.

O Composto do Marketing

As ferramentas estratégicas que uma empresa utiliza para criar valor para os clientes e alcançar os objetivos organizacionais. Essa composto pode ser compreendido através dos 4 P's do Marketing descrito abaixo:

Produto - Algo oferecido por profissionais de marketing para clientes com propósito de troca.
Preço - A quantidade dinheiro ou outros recursos que deve ser dada em troca de produtos e serviços.
Promoção - Os meios pessoais e impessoais usados para informar, convencer e lembrar os clientes sobre produtos e serviços.
Ponto de Distribuição (praça) - Os canais de distribuição usados para levar produtos e serviços ao mercado.

Para mais informações acesse o link abaixo:
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/as-ferramentas-do-marketing/48096/

Planejamento e Estratégia de Marketing


A estratégia é meio pelo qual é possível alcançar um objetivo, exemplo um time de futebol
Planejar e organizar (Monta um time capaz de vencer)
Estratégia (tipo de jogo, pode ser: defensivo, ofensivo e contra-ataque)
Objetivo (vencer)

Abaixo exemplos de estratégias empresariais

Estratégia de penetração no mercado - Crescimento pela venda de uma maior quantidade dos produtos existente para os clientes existentes.
Estratégia de desenvolvimento do mercado - Busca por novos mercados, exemplo lançamento de produtos em outros países.
Estratégia de desenvolvimento de produto - Criação de novos produtos, para servir clientes já existentes.
Diversificação - Envolve crescimento pelo atendimento a novos clientes por meio da oferta de novos produtos.

Segue abaixo agora duas ferramentas que são utilizadas no Planejamento e estratégia organizacional

Analise SWOT - Definição muito interessante de Rosival Fagundes

O modelo da “Matriz Swot”, surgiu na década de 1960, em discussões nas salas de aula das escolas de administração, que começaram a focar a compatibilização entre as “Forças” e “Fraquezas” de uma organização, sua competência distintiva, e as “Oportunidades” e “Ameaças”. (ou riscos) que enfrentava no mercado. Essa estrutura, que veio a ser conhecida pelo nome SWOT, que vem do inglês strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e treats ( ameaças), representou um grande avanço no estudo do pensamento competitivo ao tratar de questões de estratégia para organizações e países. Essa matriz também é conhecida como Análise FOFA, significando as Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.

Para mais informações acesso o link abaixo:
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-matriz-swot-do-brasil/48880/

Matriz BCG - Definição de Colletti, José Carlos

A Matriz BCG (Boston Consulting Group) é um modelo para análise de portfolio de produtos ou de unidades de negócio baseado no conceito de ciclo de vida do produto. Para garantir a criação de valor a longo prazo, a empresa deve ter um portfolio de produtos que contenha tanto mercadorias com altas taxas de crescimento no mercado (que precisam de investimentos) e mercadorias com baixo crescimento (que geram receita).

Para mais informações acesse o link abaixo
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/matriz-bcg/13017/

Qualquer duvida estou a disposição

Abraço a todos

Att
Del Leon